sexta-feira, 28 de agosto de 2009

QUEM FOI ANDRÉ LUIZ?


Quem foi André Luiz?‏

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André Luiz foi Carlos Chagas?


Muito se tem especulado sobre quem teria sido André Luiz em sua última existência carnal, em total desrespeito a sua própria afirmação, no livro Nosso Lar, quando escreve “manifestamo-nos, junto a vós, no anonimato que obedece à caridade fraternal”.

No prefácio do mesmo livro, Emmanuel informa: “embalde os companheiros encarnados procurariam o médico Luiz nos catálogos da convenção”. E mais: “André precisou ... cerrar a cortina sobre si mesmo”.

Mais importante do que saber quem foi André Luiz no passado, é compreendermos o seu ingente esforço de repórter estudioso e disciplinado, a nos trazer a prodigiosa obra, constituída de vários volumes, contendo material de estudo doutrinário que ainda não foi devidamente assimilado e compreendido pelos espíritas, e respeitando o seu anonimato.

Cogita-se novamente, com base em suposta afirmação do próprio André, sejam ele e Carlos Chagas, o mesmo espírito.

Uma simples comparação entre as informações prestadas, no livro Nosso Lar; sobre a vida e a família de André Luiz, em sua última existência terrena, com a biografia de Carlos Chagas nos mostra que essas cogitações são absolutamente inadequadas.

Vejamos as principais diferenças encontradas:

André Luiz foi médico fisiologista, clinicou durante quinze anos, e, segundo os instrutores espirituais que o assistiam em Nosso Lar, “não realizou a tarefa que lhe foi confiada pela espiritualidade superior.”

Casado. Três filhos, sendo um homem (o primogênito) e duas mulheres.

Desencarnou em 1930 (calculadas as informações do livro Nosso Lar), após quarenta dias de intenso sofrimento, duas cirurgias nos intestinos em razão de câncer, com o “sistema gástrico destruído por excessos alimentares e alcoólicos.” Por isso foi considerado suicida, no plano espiritual.

Filho de um comerciante desencarnado em 1927.

André permaneceu “mais de oito anos consecutivos” no umbral e mais de um ano, presumivelmente, nas câmaras de retificação de Nosso Lar, após o que passou a residir na casa de Lísias, para com o auxílio deste iniciar novas tarefas, na Colônia Nosso Lar.

Nessa ocasião, já em casa de Lísias, ouve rumores de uma nova guerra.

“Estamos em agosto de 1939”, escreve ele, ocasião em que a Alemanha invade a Polônia dando início a segunda guerra mundial.

Em 1941, foi apresentado a Chico Xavier, por Emmanuel, a fim de juntos, Chico e André, se prepararem para o trabalho que lhes competia realizar, e, em 1943 inicia-se a psicografia do livro Nosso Lar, publicado em 1944.

Carlos Chagas foi médico sanitarista.

Toda a sua vida profissional foi voltada à pesquisa no campo da saúde humana e o resultado do seu gigantesco trabalho foi reconhecido dentro e fora do Brasil, tendo recebido vários prêmios e seu nome é indicado para o Prêmio Nobel de Medicina, que não chegou a conquistar por influência de “malfeitores da ciência médica”.

Casado, teve dois filhos, Evandro e Carlos Chagas Filho.

Desencarna em 08 de novembro de 1934, repentinamente em conseqüência de um enfarto.

Como se verifica, não se pode dizer que Carlos Chagas não realizou a tarefa que lhe foi confiada pela espiritualidade superior.

Desencarnado em 1934, mais nove anos entre umbral e recuperação em Nosso Lar, não poderia estar em 1939 iniciando seu aprendizado junto aos instrutores daquela colônia espiritual.

André Luiz desencarnou de câncer, após muito sofrimento. Carlos Chagas desencarnou repentinamente.

André teve um filho e duas filhas. Chagas teve dois filhos.

Revendo esses dados sobre as vidas desses espíritos tão diferentes um do outro, podemos afirmar, sem margem de erro, que André Luiz não foi Carlos Chagas. Ou então, deveremos descrer das informações prestadas em Nosso Lar por ele mesmo e pelos espíritos que o amparavam.

Melhor continuarmos a respeitar seus 60 anos de anonimato, vendo nele o espírito que muito sofreu em conseqüência das mazelas da última existência, mas que venceu corajosamente e com comovente humildade esse período difícil, para se tornar o portador de magníficos e importantes ensinamentos dos espíritos superiores para nós todos que ainda estamos tateando como cegos espirituais neste lado da vida.

Para maiores detalhes sobre este assunto recomendamos:
1.Nosso Lar – Francisco C. Xavier / André Luiz
2.Testemunhos de Chico Xavier – Suely C. Schubert
3.Biografia de Carlos Chagas – vários sites na internet, entre eles: http://www.vertentes.com.br/chagas/.
4.Quem foi André Luiz – excelente trabalho publicado em nov.2002 no “Alavanca” – autoria de Giovanni Bruno.
Daisy J. Machado
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“Há uma qualidade de que não podemos nos eximir para vencer: a
clareza de propósitos, o conhecimento do que queremos e um desejo ardente de
o obter”. — NAPOLEON HILL

http://www.falandreluiz.net/2009/andre/vida.php

A VIDA DE ANDRÉ LUIZ
Foi quando encarnado, filho de pais talvez excessivamente generosos, que conquistou títulos universitários e se formou em medicina sem maiores sacrifícios.
Compartilhou os vícios da mocidade do seu tempo, organizou o lar, teve três filhos, duas meninas e um menino, perseguiu situação estável que garantisse a tranqüilidade econômica do seu grupo familiar.
Perdeu sua irmã Luísa quando ainda era menino e o seu pai três anos antes de seu trespasse.

Desencarnou após lutar mais de quarenta dias, na Casa de Saúde, tentando vencer a morte.

Sofreu duas operações graves, devido à oclusão intestinal derivada de elementos cancerosos, e estes, por sua vez, de algumas leviandades no campo da sífilis, tendo ainda todo o aparelho gástrico destruído à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas. Devido a isso, entrou no mundo espiritual como suicida inconsciente.
Transcorridos mais de oito anos consecutivos de permanência no Umbral, foi resgatado por Clarêncio, um dos Ministros do Auxilio de Nosso Lar, após inúmeros pedidos de sua mãe que habita esferas mais altas. Clarêncio o tornou seu pupilo e lhe informou estar ele em uma das esferas espirituais vizinhas da Terra chamada Nosso Lar e que o Sol que o iluminava naquele momento era o mesmo que vivificou seu corpo físico.

Decorrido algum tempo de aprendizado e trabalho em Nosso Lar, por volta de 1939 teve permissão para visitar sua família na Terra. Encontrou em seu antigo lar, a filha mais velha casada e tendo ao colo seu filhinho. Sua companheira havia desposado outro homem, de nome Dr. Ernesto, que se encontrava naquele momento de cama e muito enfermo estando ainda cercado por entidades inferiores devotadas ao mal. Soube que seu único filho varão encontrava-se perdido no mundo praticando inúmeras loucuras e que sua filha mais nova havia começado a se interessar pelo espiritismo.

Foi nesse cenário que André Luiz aprendeu o verdadeiro significado da palavra amor.

Vencendo o orgulho e egoísmo e tendo a ajuda amiga da senhora Laura, trabalharam ativamente na da cura do enfermo. Esse ato lhe permitiu a conquista do título de cidadão de Nosso Lar.

André Luiz teve a permissão de Deus para escrever para nós encarnados e nos instruir a respeito do que nos espera ao largarmos nosso envoltório físico. Para isso, despojou-se do próprio nome, para não ferir corações amados, envoltos ainda nos velhos mantos da ilusão e se tornou um dos mentores espirituais de Francisco C. Xavier.

O primeiro livro escrito por André Luiz foi "Nosso lar", onde ele relata a sua passagem para a vida espiritual e sua surpresa em encontrar cidades espirituais semelhantes às da Terra, mas muito mais aperfeiçoadas, pois, as mesmas são construídas com matérias mais sutilizadas.

Nesse livro ele descreve coisas fantásticas como: o aeróbus, veículo aéreo usado para locomoção; bônus-hora, pontuação anotada na ficha de serviço individual relativa a cada hora de serviço prestado ao bem comum e que funciona como valor aquisitivo e não como papel moeda; volitação, capacidade de locomover a grandes distâncias flutuando; comunicação à distância, entre outros.

Escreveu também os livros: "Os mensageiros", "Missionários de Luz", "Obreiros da Vida Eterna", "No mundo maior", "Agenda cristã", "Libertação", "Entre a terra e o céu", "Nos domínios da mediunidade", "Ação e Reação", "Evolução de Dois Mundos", ""Mecanismos da Mediunidade", "Conduta espírita", "Sexo e destino", "Desobsessão" e "E a vida continua...".

Todas estas obras vieram enriquecer a literatura espírita pois, nos traz os profundos conhecimentos do porquê da vida, isto é, porque se nasce, porque se vive e porque se morre.

Diz Emmanuel no prefácio do livro Nosso Lar: "André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal, é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração."

A experiência de André Luiz, através de seus livros, diz bem alto a todos nós, que não basta à criatura apegar-se a existência humana, mas precisa saber aproveita-la dignamente; que os passos do cristão em qualquer escola religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo e que em nosso campo doutrinário, precisamos em verdade do espiritismo e do espiritualismo, mas muito mais da espiritualidade.

Fonte: Marcos A. Silveira (Centro Espírita Clarencio/RJ)

BIOGRAFIA ESPIRITUAL
Quero trabalhar e conhecer a satisfação dos cooperadores anônimos da felicidade alheia. Procurarei a prodigiosa luz da fraternidade através do serviço às criaturas, olvidando o próprio nome que deixo para trás por amor a Deus e a elas. Revisto-me transitoriamente de outra personagem para melhor ensinar e amparar. Sou André Luiz."

O ano de 1944 marca a estréia de André Luiz no mercado editorial espírita brasileiro, revolucionando, de certo modo, a concepção geral acerca da vida pós-túmulo. "Nosso Lar" descreve as atividades de uma cidade espiritual próxima à Terra, e transforma-se em objeto de estudo, discussão e deslumbramento nos círculos espíritas do país.

Portas até então cerradas se abrem de par em par, revelando vida e trabalho, continuidade e justiça onde imperavam dúvidas e suposições.
Todos querem saber mais sobre o autor.
André Luiz não é o seu verdadeiro nome.
Dele sabe-se apenas que foi médico sanitarista, no século iniciante, e que exerceu sua profissão no Rio de Janeiro, Brasil. Segundo suas próprias palavras, optou pelo anonimato, quando da decisão de enviar notícias do além-túmulo, por compreender que "a existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade".
Declara Emmanuel, no prefácio de "Nosso Lar", que ele, "por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão."
Imensa curiosidade cerca a personalidade do benfeitor e aventam-se hipóteses, sem que se chegue à sua real identidade.
André Luiz, no entanto, fiel ao desejo de servir sem láureas, e atento ao compromisso com a verdade, prossegue derramando bênçãos em forma de livros, sem curvar-se à curiosidade geral.
Importa o que tem a dizer, de espírito à espírito.
A vaidade do nome ou sagrações passadas já não encontram eco em seu coração lúcido e enobrecido.
André Luiz foi, positivamente, dentre todos os Benfeitores que escreveram aos encarnados o que manteve fidelidade maior aos postulados espíritas, notadamente à Allan Kardec. O seu trabalho, no que concerne à forma e ao fundo, notabiliza-se em tudo pelo respeito e lealdade mantidos, ao longo do tempo, ao Codificador e à Codificação.
Por mais de quatro décadas, André Luiz trabalhou ativamente junto a Seara Espírita, lhe exornando a excelência e clarificando caminhos.
Chico Xavier, o médium que serviu de "ponte", hoje desencarnado, não pode mais oferecer mão segura à transmissão de seus ensinamentos luminosos.
Não sabemos se André Luiz retornará pela mão de outro médium.
Deste modo, resta apenas, aos espíritas e admiradores, o estudo de sua obra magnífica, calando interrogações para ater-se às lições ministradas, de mente despojada e coração agradecido.
Como ele, certamente, aguarda seja feito. (©Lori Marli dos Santos - Instituto André Luiz. Todos os direitos autorais reservados conforme Lei 9.610, de 19.02.98)
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O HOMEM - André Luiz traça de si mesmo um perfil comum, previsível, sem nuances ou grandezas espirituais. Logo nas primeiras páginas de "Nosso Lar", diz, referindo-se à sua personalidade de então: "Filho de pais talvez excessivamente generosos, conquistara meus títulos universitários sem maior sacrifício, compartilhara os vícios da mocidade do meu tempo, organizara o lar, conseguira filhos, perseguira situações estáveis que garantissem a tranqüilidade econômica do meu grupo familiar, mas, examinando atentamente a mim mesmo, algo me fazia experimentar a noção do tempo perdido, com a silenciosa acusação da consciência. Habitara a Terra, gozara-lhe os bens, colhera as bênçãos da vida, mas não lhe retribuíra ceitil do débito enorme. Tivera pais, cuja generosidade e sacrifícios por mim nunca avaliei; esposa e filhos que prendera, ferozmente, nas teias rijas do egoísmo destruidor. Possuí um lar que fechei a todos os que palmilhavam o deserto da angústia. Deliciara-me com os júbilos da família, esquecido de estender essa bênção divina à imensa família humana, surdo a comezinhos deveres de fraternidade."
O APRENDIZ - É possível acompanhar esta personalidade em André Luiz por quase todo primeiro volume da série "Nosso Lar". No Umbral, irrita-se com a pecha de suicida e tenta reunir forças para esmurrar os agressores, sem sucesso; já em Nosso Lar, ainda frágil, ofende-se com as verdades que o médico espiritual lhe declara, analisando seu desencarne prematuro; recuperado, quer trabalhar, ansiando pelo velho cargo de médico, sem cogitar de suas reais possibilidades no campo da medicina espiritual; junto à mãezinha, queixa-se choroso de suas dores e dificuldades, infantilizando-se; nas Câmeras de Retificação, como homem comum e de passado vicioso, é levado a encarar, face a face, a mulher que infelicitou um dia, na juventude distante; fiel e apegado egoisticamente à esposa deixada na Terra, se abstrai de partilhar momentos de lazer e amizade com o elemento feminino, deixando de acompanhar Lísias e demais amigas ao Campo da Música.
É só a pouco e pouco que André se conscientiza de sua nova posição e responsabilidades. Chora com freqüência, ouvindo verdades que não toleraria na Terra, ali orgulhoso e arrogante; aprende humildade a duros golpes; observa, ouve, pergunta, medita...
Assim o vemos crescendo com as dificuldades e superando desafios, no intuito sincero de se aprimorar. Auxilia Elisa, a jovem infelicitada, serve aos doentes das Câmaras de Retificação com redobrado carinho, sendo-lhes, não o médico, mas o irmão dedicado e vigilante; aceita as recomendações de Genésio e de sua mãe, vigiando pensamentos e sentimentos inferiores, para aprender a calar queixas e mágoas improcedentes; e, finalmente, buscando a integração perfeita com o clima harmonioso e elevado de Nosso Lar, através do trabalho e da renovação íntima, recebe a ansiada autorização para retornar ao lar terrestre, o qual não mais pudera visitar.

O NOVO HOMEM - Sentindo-se qual criança, na companhia dos Mentores que lhe patrocinaram o regresso à casa, não contém em si a alegria e o júbilo de retornar aos seus. Adentra a antiga morada, estranhando a decoração e dando por falta de detalhes, como um gracioso retrato da família que adornava a entrada, embelezando-a singularmente. Ainda assim, feliz e exultante, corre ao encontro de Zélia, sua amada esposa, gritando-lhe sua saudade e seu amor, mas ela não o ouve. Desapontado, abraça-se à ela, mas em vão: Zélia parece completamente indiferente ao seu carinho e ao seu abraço.
Então, ouvindo-a conversar com alguém, descobre-lhe o segundo casamento: "Mas doutor, salve-o, por caridade! Peço-lhe! Oh, não suportaria uma segunda viuvez."
André Luiz descreve assim sua decepção e seu sofrimento: "Um corisco não me fulminaria com tamanha violência. Outro homem se apossara de meu lar. A esposa me esquecera. A casa não mais me pertencia. Valia a pena ter esperado tanto para colher semelhantes desilusões?"
E prossegue, recordando os duros momentos de sua volta ao lar terreno: "Corri ao meu quarto, verificando que outro mobiliário existia na alcova espaçosa. No leito estava um homem de idade madura, evidenciando melindroso estado de saúde... De pronto, tive ímpetos de odiar o intruso com todas as forças, mas já não era eu o mesmo homem de outros tempos... Assentei-me decepcionado e acabrunhado, vendo Zélia entrar no aposento e dele sair, acariciando o enfermo com a ternura que me coubera noutros tempos... Minha casa pareceu-me, então, um patrimônio que os ladrões e os vermes haviam transformado. Nem haveres, nem títulos, nem afetos! Somente uma filha ali estava de sentinela ao meu velho e sincero amor."
À tardinha do dia seguinte, André recebe a visita de Clarêncio, que, percebendo seu abatimento, lhe diz: "Compreendo suas mágoas e rejubilo-me pela ótima oportunidade deste testemunho... Apenas não posso esquecer que aquela recomendação de Jesus para que amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, opera sempre, quando seguida, verdadeiros milagres de felicidade e compreensão, em nossos caminhos."
André pondera o alcance das palavras de Clarêncio e, sentindo-se realmente renovado, um outro homem, a quem o Senhor havia chamado aos ensinamentos do amor, da fraternidade e do perdão, reflete com mais serenidade: "Afinal de contas, por que condenar o procedimento de Zélia? E se fosse eu o viúvo na Terra? Teria, acaso, suportado a prolongada solidão? Não teria recorrido a mil pretextos para justificar novo consórcio? E o pobre enfermo? Por que odiá-lo? Não era também meu irmão na Casa de Nosso Pai? Precisava era, pois, lutar contra o egoísmo feroz..."
De imediato, procura auxiliar a Ernesto, o novo esposo de Zélia, mas sente-se enfraquecido, debilitado, compreendendo então o valor do amor e da amizade, alimentos confortadores absorvidos em Nosso Lar.
Em prece, clama o auxílio de Narcisa, sua grande amiga das Câmaras de Retificação. Juntos dirigem-se à Natureza exuberante, dali retirando os elementos curativos à enfermidade do doente.
Recuperado o enfermo, e restituindo a alegria à antiga morada, André Luiz retorna a Nosso Lar, sentindo-se jubiloso e renovado. Mas ao chegar, imensa surpresa o aguarda: Clarêncio, em companhia de dezenas de amigos, vêm ao seu encontro, saudando-o, generosos e acolhedores. O bondoso velhinho se adianta,e, estendendo-lhe a mão, diz, comovido:
"Até hoje, André, você era meu pupilo na cidade; mas, doravante, em nome da Governadoria, declaro-o cidadão de Nosso Lar."

O MENSAGEIRO - Imensa transformação opera-se no íntimo de André. "Compelido a destruir meus castelos de exclusivismo injusto, senti que outro amor se instalava em minhalma", diz. Volta a freqüentar o ninho doméstico, não mais como senhor, mas como alguém "que ama o trabalho da oficina que a vida lhe designou"; auxilia a Zélia, o quanto está em suas forças, ampara os filhos e evita encarar o segundo marido como o intruso que lhe roubou o amor da companheira do mundo.
Alegre esperança se lhe desenha no espírito, mas sente-se vazio, de alguma forma, entediado. Compreendendo-lhe a transformação, diz-lhe Narcisa: "André, meu amigo, você vem fazendo a renovação mental. Em tais períodos, extremas dificuldades espirituais nos assaltam o coração... Sei que você experimenta intraduzível alegria ao contato da harmonia universal, após o abandono de suas criações caprichosas, mas reconheço que, ao lado das rosas de júbilo, defrontando os novos caminhos que se descerram para sua esperança, há espinhos de tédio nas margens das velhas estradas inferiores que você vai deixando para trás. Seu coração é uma taça iluminada aos raios do alvorecer divino, mas vazia dos sentimentos do mundo que a encheram por séculos consecutivos."
"Não poderia, eu mesmo, formular tão exata definição do meu estado espiritual", comove-se André Luiz. E conhecendo-o bem, seu temperamento agitado, Narcisa sugere, com felicidade: "Creio deve você aproveitar os novos cursos de serviço, instalados no Ministério da Comunicação. Muitos companheiros nossos habilitaram-se a prestar concurso na Terra, nos campos visíveis e invisíveis ao homem, acompanhados, todos eles, por nobres instrutores. Poderia você conhecer experiências novas, aprender muito e cooperar com excelente ação individual. Por que não tenta?"
André sente-se então dominado por esperanças diferentes, relativamente às suas tarefas, conforme afirma. Levado por Tobias até a residência de Aniceto, entidade que se ligaria fundamente à sua vida espiritual, mantêm com ele fraterno diálogo, cientificando-se do trabalho e das novas responsabilidades porvindouras.
André aceita, jubiloso, a nova e fascinante etapa existencial. E diz: "Misteriosa alegria dominava-me todo, sublimada esperança iluminava-me os sentimentos. Aquele desejo ardente de colaborar em benefício dos outros, que Narcisa me acendera no íntimo, parecia encher, agora, a taça vazia do meu coração.
Trabalharia sim. Conheceria a satisfação dos cooperadores anônimos da felicidade alheia. Procuraria a prodigiosa luz da fraternidade, através do serviço às criaturas."
E olvidando o próprio nome, que deixa para trás por amor à Deus e as criaturas, reveste-se transitoriamente de outra personagem, para melhor ensinar e amparar.
Surge André Luiz.



SUA OBRA: NOSSO LAR, OS MENSAGEIROS, MISSIONÁRIOS DA LUZ, OBREIROS DA VIDA ETERNA, NO MUNDO MAIOR, AÇÃO E REAÇÃO, LIBERTAÇÃO, ENTRE A TERRA E O CÉU, NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE, MECANISMOS DA MEDIUNIDADE, EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS, CONDUTA ESPÍRITA, SEXO E DESTINO, DESOBSESSÃO, E A VIDA CONTINUA, AGENDA CRISTÃ, SOL NAS ALMAS, SINAL VERDE, ENDEREÇOS DE PAZ, OPINIÃO ESPÍRITA, ESTUDE E VIVA (estes dois últimos com Emmanuel).
Muitos outros livros ainda compõem este acervo, além de centenas de mensagens distribuídas nos inúmeros livros de Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

PRÁTICA


Disciplina o tempo e estuda a Doutrina dos Espíritos na qual haures o equilíbrio.
Seleciona pensamentos, vitalizando apenas os que edificam, para os amadureceres pela meditação, a fim de que se corporifiquem como benfeitores.
Visita dores maiores do que as tuas com alguma freqüência; acompanha um féretro ao lado dos que experimentam a ausência do ser querido, para te lembrares da própria desencarnação, que logo mais advirá.
Descarrega a tensão nervosa num trabalho físico com regularidade.
Distribui algo pessoal para treinares o desapego às coisas que ficam na retaguarda, e ora com assiduidade, a fim de que as ondas da inspiração superior visitem tua casa mental e lubrifiquem peças e implementos do aparelho elétrico do sistema nervoso que te serve de sustentáculo.
Apaga no mergulho da prece e da meditação, em ensinamentos espirituais, as chamas da inquietude e faze bastante silêncio no espírito aturdido.
Examina em profundidade o que sejas realmente, como o pretendes, para quanto tempo o queres. Depois busca a renovação na fé viva e avança pelos rumos difíceis.
Nada te empanará o brilho do entusiasmo, nenhuma sombra te perturbará.
Os maus não te farão mau, os doentes não te contaminarão, os infelizes não te inquietarão.

Joanna de Ângelis

terça-feira, 25 de agosto de 2009

ANUNCIO FANTASTICO‏



O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua...
- Sr. Bilac! Estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor
poderia redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac: Pois não. Apanhou o papel e escreveu:
'Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo,
cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão.
A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda'.
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem penso mais nisso - disse-lhe o homem.
- Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens e falsos tesouros.
Valorize o que você tem, a pessoa que está ao seu lado, os amigos que estão perto de você, o trabalho que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso, enfim tudo aquilo que nosso Deus nos proporciona diariamente para o nosso crescimento espiritual.

'A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.'

Liziane Lacerda Cavalcante
Supervisora de RH
Agente de Responsabilidade Social

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

CURIOSIDADES DAS GRAVAÇÕES DE CHICO XAVIER O FILME



22/08/2009 às 11:36
Cenas especiais do ‘Chico Xavier’ terão 150 figurantes selecionados


O diretor Daniel Filho e produtor da cinebiografia do médium e escritor mineiro Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, que fez história ao psicografar mensagens do além e atraiu legião de seguidores de todo o Brasil, concedeu entrevista coletiva à impressa, quando abordou o processo de gravação do filme.
Em Uberaba, as gravações para o longa sobre a vida do médium tiveram 400 pessoas inscritas para figurantes. Porém, foram selecionadas 150 pessoas para figuração em cenas mais especiais, que serão gravadas hoje pela manhã. E, à tarde, a produção convoca mais populares para a tomada que será feita na porta da Casa da Prece, a partir de 14h30. As cenas escolhidas para o município mostram a chegada de Chico Xavier à Casa da Prece, na avenida João XXIII, no bairro Parque das Américas. Outra também retrata as peregrinações de Chico pela cidade, na companhia do espírito Emmanuel. Um uberabense que é carteiro profissional será também o carteiro no filme e o único que terá fala nesta cena. O filme será lançado em 2 de abril de 2010, dia do centenário de nascimento de Chico Xavier, uma Sexta-feira Santa. O filme está orçado em R$ 10 milhões.
Daniel ressalta que o personagem do espírita contará com os atores Matheus Pessoa (infância), Ângelo Antônio e Nelson Xavier para ilustrar os 92 anos da trajetória do espírita. Também foram inscritas 400 crianças, de diferentes cidades, algumas de Uberaba, outras de Belo Horizonte-MG, São Paulo-SP, Pedro Leopoldo-MG e Rio de Janeiro. O escolhido foi Mateus Pessoa, que já fez novela e é natural do Rio de Janeiro.

Início - Segundo o diretor Daniel Filho, ele conheceu pessoalmente o médium mineiro e considera Chico um dos homens mais importantes do Brasil. Daniel disse que pretende mostrar o ser humano, o homem que tem aura, que puxa para si a responsabilidade de paz e de espiritualidade, no sentido de paternidade. "Quero manter o respeito que os brasileiros têm por esse homem humilde, que disse que só queria ir embora quando o povo estivesse feliz. Por coincidência, morreu aos 92 anos, no dia em que o Brasil ganhou a Copa do Mundo de 2002", recordou.
"Eu classifico o Chico como uma figura paranormal. Na minha opinião, existem vários estudos que tentam explicar o total inexplicável. Tem a paranormalidade que é uma forma científica, a mediunidade. O Chico falava de antena. Sem dúvida nenhuma foi dado um poder ao Chico, ele foi um homem cuidadoso para colocar as palavras", disse.

Sobrenatural - Indagado pela reportagem se aconteceu alguma situação sobrenatural durante as gravações, Daniel Filho afirmou que aconteceram situações surpreendentes. Ele citou como exemplo uma filmagen feita em Paulínea-SP, quando chovia torrencialmente. "É estranho, não sei como explicar, mas só não choveu no local em que estávamos filmando. Convidei um profissional para ser o diretor, não quis trabalhar conosco porque ele disse que teve medo que aparecessem fantasmas. Dirigi diversos filmes e jamais tive uma figuração de atores e figurantes que se emocionassem tanto e nunca senti uma grande união entre todos como nesse filme do Chico. Teve uma filmagem com Ângelo Antônio, na cena ele leu o Evangelho, de repente uma senhora recebeu uma entidade, mas não vou utilizar no filme, acho um desrespeito. Paramos a filmagem e esperamos a senhora se recompor", recordou. Nelson Xavier - Quase idêntico ao médium, Nelson Xavier contou à reportagem do JU que interpretá-lo está sendo uma experiência única. "Estou me sentindo muito abençoado e premiado", diz ele, que no início das filmagens ligou para Daniel Filho se oferecendo para dar vida ao personagem no cinema.
Escalado para viver a fase adulta do médium, Nelson Xavier não economizou elogios ao diretor do longa. "O Daniel é muito rico e determinado", conta o ator, que viajou à cidade onde viveu Chico Xavier para capturar o espírito do mito religioso. "O processo foi longo. Fui a Uberaba para ficar por dentro de tudo: lugares, hábitos, pessoas, e descobri muita riqueza. Ganhei de presente do Eurípedes Higino (filho adotivo do espírita) o perfume que o Chico usava. Isso vai ficar para sempre", revelou Ângelo.

FONTE: http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Cidade&CODIGO=32077
Filmagens fecham avenida João XXIII


A avenida João XXIII, em Uberaba, estará fechada durante todo o dia para a filmagem das cenas do filme Chico Xavier, do diretor Daniel Filho, que chegou ontem a Uberaba com o restante da equipe de produção e atores. Nelson Xavier, que interpreta Chico na última fase de sua vida, se diz emocionado todas as vezes que pensa no médium ou que passa pelos locais onde ele esteve, e em Uberaba não podia ser diferente.
Daniel Filho não quis dar detalhes sobre a última cena do filme na cidade, que irá retratar a distribuição da famosa “sopa” na Casa da Prece. Ele só acrescentou que quer mostrar quem foi Chico Xavier e suas ações de homem generoso.
O diretor ainda acrescentou que, em todas as cidades nas quais gravaram, os figurantes colaboraram muito com a cena e ficaram muito emocionados ao ver a caracterização de Nelson Xavier durante as gravações. Ele espera sentir isso também em Uberaba, quando deve reunir cerca de 2.500 pessoas na frente da Casa da Prece, a partir de 14h30, para contar um pouco da trajetória de Chico na cidade. A recomendação é de que as pessoas usem roupas neutras, sem estampas e que retratem os anos 70.
Durante a entrevista, estavam presentes também a atriz Rosi Campos, o filho adotivo de Chico Xavier, Eurípedes Higino, o secretário municipal de Desenvolvimento, João Franco, e o prefeito Anderson Adauto.
Eurípedes disse estar muito feliz com a filmagem em Uberaba e a preservação da vida do pai. “Daqui para o mundo a gente está vendo essa história tão bela. Chico Xavier é igual Jesus, ele vai ficar para a eternidade”, diz.
http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,2,CIDADE,14243

Veja toda a trajetória e bastidores das filmagens no blog: http://www.chicoxavierofilme.com.br/
AQUI, UMA IMAGEM DE GRAVAÇÃO CAPTURADA:

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O QUE É VOLUNTARIADO?



“ser voluntário não é mais um ato de caridade realizado nas horas vagas, é um exercício de solidariedade e de cidadania” Maria Lúcia Meirelles Reis
O que é voluntariado?

Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos..."
Em recente estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, definiu-se o voluntário como ator social e agente de transformação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional.
Quando nos referimos ao voluntário contemporâneo, engajado, participante e consciente, diferenciamos também o seu grau de comprometimento: ações mais permanentes, que implicam em maiores compromissos, requerem um determinado tipo de voluntário, e podem levá-lo inclusive a uma "profissionalização voluntária"; existem também ações pontuais, esporádicas, que mobilizam outro perfil de indivíduos.

o analisar os motivos que mobilizam em direção ao trabalho voluntário, (descritos com maiores detalhes a seguir), descobrem-se, entre outros, dois componentes fundamentais: o de cunho pessoal, a doação de tempo e esforço como resposta a uma inquietação interior que é levada à prática, e o social, a tomada de consciência dos problemas ao se enfrentar com a realidade, o que leva à luta por um ideal ou ao comprometimento com uma causa.
Altruísmo e solidariedade são valores morais socialmente constituídos vistos como virtude do indivíduo. Do ponto de vista religioso acredita-se que a prática do bem salva a alma; numa perspectiva social e política, pressupõe-se que a prática de tais valores zelará pela manutenção da ordem social e pelo progresso do homem. A caridade (forte herança cultural e religiosa), reforçada pelo ideal, as crenças, os sistemas de valores, e o compromisso com determinadas causas são componentes vitais do engajamento.
Não se deve esquecer, contudo, o potencial transformador que essas atitudes representam para o crescimento interior do próprio indivíduo.
fonte: "Trabalho Voluntário" - Mónica Corullón

A LEI DO TRABALHO VOLUNTÁRIO

O trabalho voluntário é definido pela Lei 9.608/1998 como a atividade não-remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.

Para ser enquadrado no conceito da lei do voluntariado, o trabalho deve ter as seguintes características:

1. ser voluntário, ou seja, não pode ser imposto ou exigido como contrapartida de algum benefício concedido pela entidade ao indivíduo ou à sua família;
2. ser gratuito;
3. ser prestado pelo indivíduo, isoladamente, e não como “subcontratado” de uma organização da qual o indivíduo faça parte e, portanto, seja pela mesma compelido a prestá-lo; e
4. ser prestado para entidade governamental ou privada, sendo que estas devem ter fim não lucrativo e voltado para objetivos públicos.

DESPESAS

A lei autorizou, também, o ressarcimento de despesas incorridas pelo voluntário, desde que estas sejam expressamente autorizadas pela entidade tomadora e sejam realizadas no desempenho das atividades voluntárias, mediante notas fiscais e recibos.

FONTE: Liziane Lacerda

A importância do trabalho voluntário

Em instituições públicas ou privadas, nos bairros ou comunidades, nas igrejas e nos grupos de auto-ajuda um grande número de pessoas ajuda umas às outras, até mesmo aquelas que se encontram em situação mais difícil. Mesmo que não se intitulem voluntários.
Os voluntários não doam somente o seu tempo e sua generosidade, mas respondem a um impulso humano fundamental: a vontade de colaborar, de ajudar, de dividir alegrias, aliviar sofrimentos e de melhorar a qualidade da vida em comum. Solidariedade, responsabilidade e compaixão são sentimentos essencialmente humanos e virtudes cívicas.
Ao nos preocuparmos com a vida dos outros, ao nos empenharmos por causas de interesse social e comunitário, estamos estabelecendo laços de solidariedade e confiança recíproca que nos protegem em tempos difíceis, tornam a sociedade mais integrada e nós seres humanos melhores.
Por trazer benefícios para o voluntário, para as pessoas com quem o voluntário convive, para a comunidade e a sociedade como um todo, é que o voluntariado merece ser reconhecido, apoiado, divulgado e fortalecido.
POSTADO POR NATHALIA NONATO ÀS 15:23 0 COMENTÁRIOS

O trabalho voluntário no mundo acadêmico

O trabalho voluntário também está inserido no mundo acadêmico. O Art. 207 da Constituição Brasileira diz que “As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.

Extensão, nesse caso, está ligada à forma como a universidade interage com a comunidade na qual está inserida. Dessa forma, toda Universidade deve unir a formação acadêmica a um projeto pedagógico de interação com a sociedade. Esse contato é feito através de trabalhos voluntários realizados por seus alunos, possibilitando a troca de experiências e valores importantíssimos para sua formação e de toda a sociedade.

Por isso, se você é aluno de uma Universidade, seja ela pública ou privada, busque informações sobre os trabalhos voluntários feitos por ela, pois é provável que sua Universidade realize algum trabalho desta natureza.

Caso você não seja aluno de uma Universidade, mas gostaria de fazer algum tipo de trabalho voluntário busque alguma escola ou mesmo uma Universidade perto de sua residência e informe-se de como você pode ajudá-la.
O meio social desde as raízes: qual o papel do voluntariado na construção do país?
O trabalho voluntário era muito desvalorizado no país há anos atrás, talvez por ter sido realizado por mulheres de classe alta.

Nos tempos de ditadura, o voluntariado viveu um dos seus auges através do Projeto Rondon que levava universitários às áreas pobres do país ajudando com ações voluntárias na melhoria desses locais. Mas hoje em dia vemos que apenas o voluntariado não é suficiente. Deve haver mudanças tanto econômicas quanto sociais.

Em 1997, surgiram os Centros de Voluntariado, organizações não governamentais sem fins lucrativos. O papel destes centros ultimamente foi fundamental para o crescimento da conscientização social.

Esse trabalho pode trazer à população os direitos básicos diminuindo a grande desigualdade. Outra grande contribuição do voluntariado para construir uma nação é sua possibilidade de aumentar a união social e com isso as relações de confiança e respeito entre diferentes níveis. Brasileiros que desconfiam, têm preconceito, desrespeito e violentam perdem as condições básicas de praticar o “bem comum”.

Por isso devemos mostrar aos brasileiros a importância do voluntariado para construir o país que queremos: desenvolvido, justo e solidário.

Quem brilha também ajuda

O trabalho voluntário vem sendo desenvolvido por diversas pessoas como artistas quando ajudam a propagá-lo. Essa atividade cresce a cada dia e a inclusão de famosos é fundamental porque muitas pessoas espelham-se em seus ídolos seja na maneira de se vestir, seja nas atitudes.

Campanhas realizadas pelo governo como as protagonizadas por Sandy e Junior incentivando o uso da camisinha ou como o Criança Esperança criado pela Globo fazem um trabalho artístico envolvendo o telespectador de tal maneira que o faz querer ajudar também. Mas é importante lembrar que a iniciativa tem que partir do próprio colaborador, pois fazer por fazer acaba resultando numa atividade mal realizada.

No mês de julho aconteceu o Live Earth, evento que reuniu 9 países e mais de 100 artistas alertando o mundo para a ação voluntária que pode começar em casa com a simples atitude de reduzir o consumo de água, por exemplo, ou seja, educando-se. Os artistas do mundo inteiro se juntaram para essa campanha que se preocupa com o futuro do planeta.

Esses são exemplos a serem seguidos; pessoas públicas dedicando seu tempo à melhoria do mundo. Melhor exemplo ainda, são pessoas comuns oferecendo ajuda a crianças, idosos, moradores de rua e principalmente ao mundo.
Quer ser um voluntário? Saiba como atuar!
Como já foi dito aqui, ser voluntário é doar seu tempo, seu trabalho e o seu talento para causas de interesse social e comunitário. Para quem tem vontade de participar, mas não sabe por onde começar, aqui vai uma ajuda.

Existem diversas maneiras de se tornar um voluntário. Uma delas é a realização de ações individuais. Profissionais de qualquer área podem atender uma organização social, ou pessoas carentes estimulando a educação através de aulas para crianças e da alfabetização de adultos.

A participação em campanhas também é uma forma de trabalho voluntário. Existem as de doações de sangue, de coletas de lixo, de brinquedos e alimentos, além das campanhas e passeatas pela paz, comuns hoje em dia.

Você também pode se juntar à uma escola pública local, à associação de moradores do seu bairro, ou então atuar em alguma necessidade mais específica.

Não podemos nos esquecer de falar das Organizações Sociais que você também pode participar. Elas atuam em diversas causas e oferecem uma porção de oportunidades.

O Trabalho Voluntário está aí ao alcance de todos. Se você está interessado em praticar a solidariedade, basta olhar à sua volta que irá encontrar inúmeras maneiras para ajudar.
Começando a agir
O blog “Atitude a mais” inicia hoje seu objetivo de reconhecer e estimular o trabalho daqueles que doam seu tempo de forma voluntária. Temos como pretensão unir opinião e informação que serão levadas àqueles que queiram conhecer um pouco mais dessa relação social a fim de aprimorar o serviço que já realizam ou que desejam começar.

Hoje, 28 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Voluntariado buscando destacar a importância desse trabalho. Voluntário, segundo as Nações Unidas, é “o jovem ou o adulto que, devido ao seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos...”.

Paralelamente, um estudo realizado na Fundação Abrinq define o voluntário como ator social e agente de transformação atendendo tanto às necessidades do próximo como às suas próprias motivações.

Em meio a tantos conflitos psicológicos presentes na sociedade contemporânea e a individualidade cada vez mais crescente mostrada pelo Homem, o trabalho voluntário exerce o papel de aprofundar as relações humanas e integrar os que precisam de ajuda e os que querem ajudar.

FONTE:http://atitudeamais.blogspot.com/2007

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

TRIBUTO A BEZERRA DE MENEZES NO AVE LUZ


Amigos(as) do Movimento Espírita Cearence.


Em Agosto, dia 26, das 19h30 às 21h, o Ave Luz estará realizando, no espaço das palestras públicas, um Tributo a Bezerra de Menezes, por ocasião da comemoração de nascimento, em 29 de agosto, (in memoriam), de Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti; reconhecido por todos como o Médico dos pobres; e pelos Espíritas, como Espírito da Unificação do Movimento Espírita.

O convidado para este evento será o Historiador e Professor Luciano Klein Filho, Presidente da Federação Espírita do Estado do Ceará (FEEC) e Biógrafos de Bezerra de Menezes.

As apresentações musicais ficarão por conta de Chiquinho Rodrigues e do Grupo Gotas de Orvalho.
O Ave Luz convida a todos e a todas para prestigiarem este momento, o qual trará, além das homenagens e das lembranças, reflexões e ensinamentos sobre o legado desta grande alma, a quem Jesus concedeu a missão de trazer a paz e uni os homens em torno do Evangelho, em Espírito e Ação.
O Grupo Espírita Ave Luz (GEAL) fica localizado na Avenida A, Nº. 220 – Loteamento Nova Fortaleza – Jangurussu, Fortaleza – CE, nas proximidades do campo do Conjunto da Marinha.
Maiores Informações: 3269.3938 / 8760-2065

Curso SESI/FIEC Agente de Responsabilidade Social


Amigos,

Fui participante do curso de promovido pelo SESI/FIEC. Nele fazemos a cadeira chamada TEIA DA VIDA.
Ele trabalha o auto-desenvolvimento.
Traduzindo: Ele cura feridas, ele abre portas do emocional para você reencontrar o seu eu, o seu valor, a sua vida sadia.
Recomendo principalmente as pessoas que sofrem de depressão, síndromes, distúrbios de humor, que façam este curso.

Este curso é MARAVILHOSO!
E a Ana Maria Norões é FANTÁSTICA!
Gente, quem puder participar, faça.

Beijo no coração,

Liziane Lacerda
Supervisora de RH
Agente de Responsabilidade Social
Fresenius Kabi - PU Aquiraz
Tel.: (85) 3421.6718 - (85) 9609.3980
E-mail: liziane.lacerda@fresenius-kabi.com

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Programa Senac de Gratuidade-Brasil


O Senac amplia ainda mais o seu compromisso com o país ao oferecer, aos brasileiros de baixa renda, vagas gratuitas em diversos cursos, da Formação Inicial ao Nível Técnico.

Resultado de um protocolo firmado entre o Senac e o Governo Federal, ratificado pelo Decreto 6633, de 5 de novembro de 2008, o Programa Senac de Gratuidade significa educação profissional de qualidade para que milhares de pessoas possam planejar seus estudos e ter mais oportunidade de trabalho e emprego.

Informe-se: http://www.senac.br/psg/participar.shtml

Dados Senac nos Estados: http://www.senac.br/psg/regionais.shtml
Programa Senac de Gratuidade

O que é o Programa Senac de Gratuidade?
O Programa Senac de Gratuidade, também conhecido como PSG, é mais uma ação da Instituição para promover a inclusão social. O PSG oferece, a partir de 2009, vagas gratuitas em cursos de educação profissional, da Formação Inicial e do Nível Técnico, com custo zero à população brasileira de baixa renda.
Como o Programa funciona?
Como está presente por todo o Brasil, trabalhando com diferentes realidades, o Senac de cada estado irá anunciar à população, por meio de jornais ou outros meios de comunicação, os cursos disponíveis, o número de vagas, as unidades que realizarão os cursos e os turnos em que eles serão oferecidos.
Quem pode participar do Programa?
O PSG foi criado para atender às necessidades da população de baixa renda. Ou seja, pessoas cuja renda familiar mensal por pessoa não ultrapasse um salário mínimo e meio - a referência é o salário mínimo federal. Os candidatos a essas vagas devem ser alunos que estejam cursando, ou já tenham concluído, a educação básica e trabalhadores empregados ou desempregados. É importante dizer que os que atenderem as duas condições - aluno e trabalhador - terão prioridade.
Como posso me candidatar?
Primeiramente, é preciso calcular a renda bruta de todos os membros de sua família. Por exemplo, somando todos os salários e dividindo esse total por todos os componentes que dividem a mesma moradia. Se a média for até 1,5 salário mínimo federal, você poderá concorrer a uma vaga no PSG. Lembrando que entende-se por grupo familiar, além do próprio candidato, o conjunto de pessoas que residam na mesma moradia que o candidato que, cumulativamente, usufruam da renda bruta mensal familiar e tenham com o candidato algum dos seguintes graus de parentesco: pai, padrasto, mãe, madrasta, cônjuge, companheiro(a), filho(a), enteado(a), irmão(ã) ou avô(ó). Qualquer dúvida, é só procurar a unidade do Senac mais próxima de você.
Como me inscrevo no Programa?
Basta você preencher uma ficha com informações pessoais, que estará disponível nas unidades do Senac, ou, em alguns casos, nos sites específicos de cada estado e assinar uma auto-declaração de renda, que estarão disponíveis nas unidades do Senac. Esses documentos estarão disponíveis nas unidades do Senac, ou, em alguns casos, nos sites específicos de cada estado. Só será permitida a inscrição em um único curso, por vez.
Existe algum tipo de seleção?
Sim. Existe uma seleção baseada em critérios que atendem à legislação da educação profissional e aos requisitos de acesso exigidos pela Instituição para ingresso no curso escolhido. A aprovação no processo seletivo obedecerá aos seguintes critérios: a ordem de classificação no Índice PSG, a quantidade de vagas oferecidas no curso escolhido pelo candidato e a apresentação dos documentos exigidos para a matrícula. Poderão ainda ser considerados outros mecanismos de seleção, tais como análise do histórico escolar e/ou a realização de provas seletivas, em atendimento às necessidades distintas dos Departamentos Regionais do Senac em cada estado.
O que é Índice PSG?
O índice PSG é uma forma de pontuar os candidatos para ver quem terá prioridade no preenchimento do número de vagas oferecido. O Índice PSG é uma fórmula matemática que considera:
A renda familiar bruta (soma da renda total da família, incluindo a renda do candidato);
Se o candidato possui algum tipo de deficiência;
Se ele é dependente ou arrimo de família;
Se é aluno da educação básica (egresso ou matriculado);
Sua condição de trabalho (empregado, desempregado ou candidato a primeiro emprego);
Se já foi aluno do programa aprendizagem ou de outro programa gratuito do SENAC;
E quantos membros a sua família tem.

Para cada item desses há um peso correspondente. Quanto menor for o Índice PSG, mais bem colocado o candidato estará no processo seletivo. Esse índice será calculado a partir dos dados fornecidos pelos alunos, a partir de sistema informatizado, nas unidades do Senac.
E se houver empate entre os candidatos no Índice PSG?
Caso haja alunos com o mesmo Índice PSG, os critérios para desempate são (por ordem): 1º - menor renda per capita; 2º - ser aluno da educação básica e trabalhador; 3º - ser aluno da educação básica; 4º - ser egresso da educação básica; 5º - ser trabalhador desempregado; 6º - ser trabalhador ; 7º - ser pessoa com deficiência; 8º - ser egresso do Programa de Aprendizagem ou de outro programa gratuito oferecido pelo Senac; 9º - candidato mais idoso; 10º - ordem de inscrição.
O que acontece se o aluno se inscrever e não for às aulas?
No ato da matrícula, o aluno - ou o seu responsável legal - assinará um termo de compromisso, na qual estão definidas as regras a serem cumpridas, bem como as conseqüências previstas para os casos de desistência sem justificativa. O aluno que abandonar o curso, por exemplo, terá a matrícula cancelada e terá de esperar um ano para fazer uma nova solicitação de vaga no PSG. Essa regra foi criada para dar chance a quem realmente quer estudar e crescer.
Existe diferença entre os cursos gratuitos e os cursos pagos?
A qualidade sempre está presente nos programas educacionais do Senac, seja em cursos pagos ou nos gratuitos. Será o mesmo conteúdo pedagógico, a mesma carga horária e o mesmo material instrucional. Inclusive, os materiais didáticos, como livros e CDs, e o material de consumo dos cursos serão distribuídos gratuitamente aos alunos que fizerem parte do PSG.
O aluno pode retornar depois do primeiro curso no PSG para fazer outros no Senac?
Certamente. No Senac o aluno pode ir cada vez mais longe em sua carreira, planejando hoje o que deseja trilhar na sua profissão.
E quem já trabalha na área do curso escolhido?A experiência prática conta para participar do PSG?
A experiência prática dos alunos no mundo do trabalho sempre contou para o Senac e continuará contando também para o PSG. Para acesso aos cursos de Aperfeiçoamento, na Formação Inicial e Continuada, as competências profissionais desenvolvidas no mundo do trabalho serão devidamente avaliadas e certificadas.
FONTE:http://www.senac.br/psg/index.shtml